domingo, 20 de janeiro de 2013

Quando você some


Quando você some

Submirjo-me quando você some
Fico toda sem rimas e sem verso
Há a carência, e sinto uma fome
Perde todas as cores o universo!

Quando você some há um vazio
Cheio de saudades que azucrina
Todo o calor se converte em frio
Meu olhar não distrai da esquina.

Quando você some eu fico assim
Uma flor isentada de fragrância
Vive no meu anseio a alternância.

E a poesia de mim escapa; se vai
Não existe nada que rime comigo
Você é entrelinhas onde abrigo!

ღRaquel Ordonesღ
Uberlândia MG 20/01/13

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