terça-feira, 17 de abril de 2012

Som do silêncio

Som do silêncio


O sol entra sem bater, vem em toda manhã.
Na pétala a escorrer, o orvalho no tobogã!

Na fresta do galho deságua; a folha que cai sem temer.
Outra que nasce sem mágoa, os raminhos a florescer.

O canto do rio adiante, a leve asa da borboleta.
O botão sentiu se importante, o vento entrando na greta.

O verde em tudo se reflete; a paz que ali encanta.
Todo o dia se repete; essa beleza é tanta.



Raquel Ordones
Uberlândia MG 17/04/12

Nenhum comentário:

Postar um comentário