Som do silêncio
O sol entra sem bater, vem em toda manhã.
Na pétala a escorrer, o orvalho no tobogã!
Na fresta do galho deságua; a folha que cai sem temer.
Outra que nasce sem mágoa, os raminhos a florescer.
O canto do rio adiante, a leve asa da borboleta.
O botão sentiu se importante, o vento entrando na greta.
O verde em tudo se reflete; a paz que ali encanta.
Todo o dia se repete; essa beleza é tanta.
Raquel Ordones
Uberlândia MG 17/04/12
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