Nepotismo poético
Governa o silêncio; só ele e a imaginação
Passa o tempo, também atravessa o vento
E Grita silenciosamente o brado do coração
No palanque da alma detona pensamento.
A palavra concursada vem, ocupa a boca
A mão na escuta; convoca agora os dedos
A expressão se incute de uma forma louca
O verbo se denuncia em anseio e segredos.
O papel não deixa passar em branco; é voz
O berro do imo sai bem escrito, em negrito
Mesmo lido com os olhos é reforçado grito
Inacabadas sessões no parlamento interior
A lei do sentimento não proferida é avaria
Lícito; nepotismo é compleição na poesia.
ღRaquel Ordonesღ .
Uberlândia MG- 01/03/12
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