domingo, 8 de junho de 2014

Alma da estética

Alma da estética

E quando os olhos se prendem aos pés
Delineia perna sem pressa em degraus
Há um desnudamento de todo convés
Há uma disposição completa das naus.

Se o restante complementa o contexto
E se os olhos caem nos seios e gritam
E para desvio não há nenhum pretexto
Todo corpo se perturba, veias palpitam.

E se os olhos se atêm e tragam a boca
Quando o olhar nos olhos ri e chameja
Se o cabelo despe a nuca, vento a beija.

E uma brasa invade se percebida e louca
A alma da minha estética vista na essência
E a excitação é manifesta em escorrência.

ღRaquel Ordonesღ
Uberlândia MG  08/06/14


Nenhum comentário:

Postar um comentário