quarta-feira, 6 de julho de 2016

Estranheza

Estranheza

Com certeza em mim algo diferente,
 Minha alma sente enfim essa nobreza
 Trauma sem fim de agudeza, atraente,
A mente bate palmas com leveza.

Louco sentimento liquefaz,
Há vento na minha paz e não é pouco,
Sem oco  aninha de jeito voraz,
E em cartaz o peito não é mouco.

Folhas que se reviram e tão leves,
São ultraleves de eus que viram bolhas,
Num perene se atreve sem escolhas.

Alheio é esse sentir e nada breve,
Deve residir-me; meio, profundeza,
Seu desvelo veio, sou só estranheza.

ღRaquel Ordonesღ
Uberlândia MG – 04/07/16


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