terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Nosso soneto

Nosso soneto

Sozinha, ela se juntou a caneta,
E viu um guardanapo ali jogado,
Seu pensamento saiu pela greta,
Agora ele está no papel gravado.

E a sua paixão ali ela confidencia,
O seu segredo no papel confessa,
E todas as palavras em harmonia,
Uma a uma sem nenhuma pressa.

Quartetos carregados de amores,
E os tercetos de saudades falam.
Num falatório que não se calam.

Sem apego à métrica, só sabores,
Cor no querer circulado de preto,
O título em negrito: nosso soneto.

Raquel Ordones
 Uberlândia MG – 17/02/16

 Soneto infiel – sem métrica

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