domingo, 13 de setembro de 2015

Delica(te)ssen

Delica(te)ssen

Engenho o poema, saco todos os ingredientes ao léu,
E todos eles têm açúcares no ponto, nenhum excesso,
Depois bato meus pensamentos numa forma de papel,
Mexido a tinta da caneta, massa, um imo já expresso.

Lentamente invento palavras, letra por letra grudando,
Então as espalho em versos, figura bastante ordenada,
Com recheios e essências de mim, sempre espalhando,
Calor do cerne, inspiração aquecida em ode consumada.

Corto e recorto cantos aqui, corrijo pontas, e as aparo,
Doces rimas; eu sei, é possível que a todos não agrade,
Talvez eu encontre uma insensibilidade que o degrade.

Coberturas e glacês singulares, dispostos de jeito raro,
Receita de mim, confeitando poesia em suave estrutura,
Deguste-o ao máximo, misturado a calda de sua leitura.

ღRaquel Ordonesღ
Uberlândia MG 11/09/15

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