quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Cadeia alimentar

Cadeia alimentar

_Cheguei; e é grande o meu apetite!
_Então...É que eu sou tão pequeno!
_É nada, pequeno é o meu alpiste!
_É que em grande porção é ameno!

_E você não vai tirar a minha idéia,
Bater asas meu rouba tanta energia,
Você é tão gostoso feito uma geléia,
Rima no amor e sabor dessa poesia!

_Por favor, não tenho gosto apetitoso,
Não seria capaz de encher sua pança,
Não vê, sou tão somente a esperança?

_É? Desculpe se me fiz desrespeitoso!
Não vi direito todos os adjetivos seus,
O olho da fome não o viu louva-a-deus!

Raquel Ordones
Uberlândia MG 21/09/15

*soneto infiel – sem métrica

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