terça-feira, 9 de setembro de 2014

Tantos talvezes

Tantos talvezes

E talvez eu já tenha te escrito tudo
Ou talvez tudo que escrevi é nada
É abissal para meu ser ficar mudo
A sensação do silêncio me enfada.

Talvez  minha palavra não te baste
Ou talvez já tenha te cansado dela
Talvez minha persistência te afaste
Ou quem sabe teu coração te anela?

Talvez eu veja algo onde não existe
Ou há tanta coisa que eu não enxergo
E desnudo-me de tudo, de ti envergo.

São tantos talvezes. Confunde, insiste.
Em meio a eles eu sinto toda a pureza
Meu amor por ti: é a absoluta certeza.

Raquel Ordones
Uberlândia MG 09/09/14


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