domingo, 15 de setembro de 2013

Compasso

Compasso

Tua respiração atrevida
Pela minha nuca resvala
Dimana pelo meu querer
Existe a urgência sem fim.

Há um mergulhar insano
Em minha pele ateia fogo
E a tua palavra me atiça
Tua alma nua a me vestir.

E em notas compassadas
Tua computação é precisa
Atinado no ataque e toque.

Imirjo-me na tua torrente
A lavar-me por completa
Prazer verte das vísceras.

ღRaquel Ordonesღ
Uberlândia MG 15/09/13


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