terça-feira, 8 de maio de 2012

Escrevi esse poema em formato de soneto ainda a pouco após ler um artigo em uma revista que falava sobre a faxina que devemos fazer de tempo em tempo em nossa alma, pois nela vai acumulando muitos sentimentos que não nos acrescentam nada: as mágoas, os falsos perdões e até mesmo as mentiras para que possamos crescer e deixarmos de ser egoístas. Tentei deixar na minha gaveta somente coisas boas, mas não fazendo dela um mar de rosas, isso na realidade está longe de existir!

Leiam!

Gavetas da alma



Gavetas que abrem e guardam segredo.
Nos compartimentos, tudo em seu lugar.
Algumas coisas se embaralham, dá medo.
O coração se confunde, não sabe separar.

Paixões se perturbam junto aos amores
Amor que aborda, e consentimos partir.
Misturam se ás violetas, rosas e as flores.
Choro vem, quando a causa é para sorrir.

Gavetas que arquivam cicatriz e tristeza
Gavetas repletas por doces recordações
Gavetas pesadas de saudade e emoções

Guardados preciosos, estilhaços de nós.
Cofres em arquivos, flash e imaginação.
Gavetas da alma... Backups do coração!

ღRaquel Ordonesღ
Uberlândia MG 08/05/2012






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